Empresas ainda não estão prontas para o Modelo de Trabalho Híbrido
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Empresas ainda não estão prontas para o Modelo de Trabalho Híbrido

Trabalhadores se sentem receosos com o retorno aos escritórios, mesmo com o avanço da vacinação e as organizações investem em ambientes mais abertos e colaborativos


O novo formato de trabalho – o híbrido – veio para ficar. As pessoas querem balancear mais seu tempo com a família, do que o gasto em deslocamentos, ou longas horas no escritório. Entretanto, com relação às soluções de tecnologia, um levantamento da Zoom demonstrou que 68% das organizações ainda não têm um plano em vigor para a implementação do trabalho híbrido. O levantamento foi feito nos Estados Unidos com cerca de 1.000 trabalhadores. No mesmo estudo, 73% dos respondentes estavam preocupados com o retorno ao escritório, no que diz respeito às aglomerações, pessoas indo trabalhar doentes, etc. E as organizações estão considerando seriamente essas preocupações pois mais da metade dos pesquisados, considerariam deixar seu trabalho atual se a empresa não estiver considerando os protocolos de segurança.





No Brasil, segundo a Secretaria de Previdência e Trabalho, nos primeiros seis meses de 2021, foram emitidos cerca de 64 mil afastamentos por Covid, contra 37 mil de abril a dezembro de 2020 – um aumento de 75%. Isso demonstra que as empresas precisam instalar protocolos de utilização do escritório, com equipamentos e infraestrutura adequados. Com menos funcionários trabalhando no escritório, mas com grupos produzindo remotamente ao mesmo tempo, as infraestruturas comerciais devem exigir novos aplicativos e integrações que permitam aos funcionários, agendar seu tempo no escritório e encontrar a mesa certa no lugar certo para equilibrar o distanciamento social adequado e a colaboração.


Para Juarez de Cavalho, Diretor de Tecnologia e Inovação da XP On, empresa de soluções de tecnologia para colaboração, “Muitas empresas fizeram investimentos em equipamentos para salas de reuniões e videoconferências em 2019. A pandemia obrigou todos a adquirirem alguma plataforma de colaboração para ser possível a continuidade dos negócios. Com a adequação dos escritórios para absorver apropriadamente uma quantidade limite de funcionários, ao mesmo tempo, as ferramentas adotadas nesse meio tempo, tornaram o gerenciamento fragmentado, abrindo brechas para falta de segurança e limitações de integração entre as ferramentas, além de ser mais difícil em termos de user experience”, enfatiza.


Num levantamento mais recente feito pela empresa KPMG com 361 empresários no Brasil, o anúncio de novas cepas do coronavírus mudou o calendário de retorno ao escritório. Para 38% dos respondentes, é necessário reduzir o ambiente de trabalho ou manter o espaço atual mesmo após a vacinação. Já outros 14% deles também sofreram redução, mas têm a expectativa de retomar ao espaço anterior.


Neste cenário, consolida-se uma tendência que surgiu em 2015, a dos “huddle rooms”: modelo de sala de reunião colaborativa. As huddle rooms facilitam a colaboração e a comunicação entre os membros da equipe, ao mesmo tempo que tornam a experiência mais íntima. Esse tipo de ambiente faz parte da transformação digital para muitas empresas, que foi acelerada pela pandemia à medida que as organizações continuam a fazer a transição para espaços menores e mais flexíveis.


As mudanças macro ambientais colaboram para que as ofertas e as demandas se adequem ao mercado. Pensando neste novo cenário, a XP On Consultoria em TI montou ofertas de salas de reunião no modelo SaaS denominado XP On Signature, ajudando empresas a manterem suas salas e equipamentos atualizados nesta nova economia. “A tendência de ofertas SaaS beneficia corporações de todo tamanho, levando simplicidade operacional, mantendo a estrutura dos clientes atualizados em suas infraestruturas internas de salas de reunião e plataformas de colaboração, sem a necessidade de investir muito em novos equipamentos todos os anos, à medida que a tecnologia evolui rápido demais, especialmente agora com o novo formato de trabalho híbrido” afirma Paulo David, Diretor de Vendas da XP On.


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